A CISE oferece cursos de capacitação e treinamento para criação e manejo de abelhas sociais e solitárias para uso em projetos com paisagismo funcional em áreas urbanas. Também oferece cursos para criação e manejo dessas abelhas para a polinização assistida na agricultura.

As abelhas sociais apresentam ninhos perenes com muitos indivíduos divididos em castas, como operárias, zangões e rainha. Os ninhos de abelhas sociais apresentam uma população que pode ter entre centenas a milhares de abelhas. Em um ninho de abelha africanizada ou de abelha sem ferrão pode ter mais de 50 mil operárias, dependendo da espécie. Essas abelhas necessitam de muito alimento (pólen e néctar) para a manutenção de seus ninhos e de suas crias.

As abelhas solitárias são diferentes das abelhas sociais. Elas não têm ninhos perenes e não há divisão de castas, ou seja, não tem rainha e nem operárias. Uma fêmea sozinha, ao nascer copula e depois busca na natureza um local para construir seu ninho. Essa mesma fêmea constrói o ninho, coloca todo o alimento, bota o seu ovo, fecha a célula de cria e o ninho e vai embora. Logo depois morre sem conhecer as suas crias. Por não haver sobreposição de geração, essas abelhas são conhecidas como solitárias. Muitas dessas abelhas apresentam uma alimentação mais seletiva, sendo algumas espécies de plantas consideradas chave para a sua manutenção.

Espécies que são parasociais, como as mamangavas estão entre as sociais e as solitárias. As fêmeas dessas abelhas constroem seus ninhos sozinhas, assim como as abelhas solitárias fazem, mas o diferencial é que as fêmeas morrem somente depois de alimentar as suas crias. Mas, há sobreposição de apenas uma geração. Isso faz com que essas abelhas sejam parasociais e não solitárias ou sociais. Se manejo tem sido bem estudado e assim como as abelhas solitárias, essas abelhas também apresentam um comportamento seletivo para a sua alimentação.